A Gruta do Lago Azul, em Bonito, no Mato Grosso do Sul, foi descoberta em 1924 por um índio Terena. Suas águas de um azul inacreditável a tornaram o ponto turístico mais visitado da cidade. Em 1978, ocorre o tombamento da gruta como monumento natural pelo Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), e desde então, todos que visitam Bonito, colocam a gruta no seu roteiro.
Mesmo a gruta sendo ponto de parada obrigatório de turistas, não há qualquer tipo de descuido com o cartão postal maior da região. Muito pelo contrário. O que mais nos impressionou durante nossa visita à Bonito, além da sua beleza natural, é o cuidado dispensado aos atrativos naturais. Tudo é planejado de forma a haver o menor impacto possível sobre a natureza, garantindo às gerações futuras o direito de usufruir de tudo o que a cidade oferece.
Lembrando que em Bonito não é possível comprar seu passeio diretamente no local visitado, é necessário reservar seus passeios em alguma agência local. Nós fizemos todos os nossos com a H2O Ecoturismo. a quem recomendamos. Outra coisa bacana da cidade é que os preços dos passeios são tabelados, ou seja, são os mesmos em qualquer agência.
Principalmente na alta temporada, onde a procura pelos passeios é maior, o ideal é reservar os seus com bastante antecedência, já que os mesmos tem vagas limitadas.
Com seu voucher em mãos (a H2O entrega os vouchers no seu hotel), siga para a gruta, que fica a mais ou menos 20 km do Centro de Bonito. A estrada é de barro, mas nada que um carro 1.0 não possa vencer. Se não quiser dirigir, a H2O também oferece o transporte. Consultar valores com a agência.
Os pontos turísticos de Bonito são bem sinalizados, e você não terá absolutamente nenhuma dificuldade em chegar até eles.
Dica: é obrigatório o uso de tênis para entrar nas grutas, por uma questão de segurança, claro! Outra dica importante: leve sua máquina fotográfica pendurada no pescoço, pois ficar com as mãos livres é de suma importância para sua segurança na descida e subida da gruta.
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*Crianças menores de cinco anos não podem realizar esse passeio.
Chegando na gruta, entregue seu voucher e espere ser chamado. O guia responsável pelo seu grupo os chamará, explicando todos os procedimentos de segurança. Em seguida vão ser convidados a colocar o capacete para seguir pela trilha.
Sala onde o guia reúne o grupo e dá as explicações de segurança para a descida na caverna. No receptivo da gruta, ainda encontramos uma lanchonete, banheiros e uma loja de lembranças.
A trilha não passa de 10 minutos de caminha bem leve, quando então, nos deparamos com a entrada da gruta.
Dica: prepare sua máquina para modo noturno, sem flash, com tripé. Os celulares devem ser usados também sem flash.
Da boca da gruta até a base, são trezentos degraus, onde várias paradas são feitas pelo guia, que vai dando explicações detalhadas sobre a formação geológica, a flora e fauna da caverna. As paradas também são estratégicas: servem para esperarmos o grupo que está dentro da gruta subir, para não haver muita gente dentro dela.
Já na descida, pasmem com as estalactites e estalagmites que ricamente decoram as paredes e o chão da caverna. No final da descida, deslumbrem-se com a cereja do bolo: um lago de uma azul difícil de definir, com mais de 90 metros de profundidade. A cor azulada deve-se a quantidade de calcário presente nas suas águas. Felizmente, não é possível tomar banho no lago, para não haver degradação do ambiente.
Depois de mil fotos do grupo, as quais o guia dá uma boa ajuda, começa a subida. Você olha para trás e tem certeza que visitou um lugar realmente especial.
Fotos: Patricia Tayão e guia da Gruta do Lago Azul.
*Agradecemos a H2O Ecoturismo e a Gruta do Lago Azul a cortesia dos ingressos.
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