Como é o Museu de Arte do Rio


Esse final de semana, finalmente  fui conhecer o Museu de Arte do Rio, inaugurado em 2013 e que há alguns meses figurava  na minha lista de lugares para conhecer na cidade.  

O museu faz parte de um grande projeto de revitalização da zona portuária do Rio, que ao que tudo indica, vai deixar o Rio ainda mais lindo!

O museu está localizado na Praça Mauá, no centro do Rio, onde antes havia uma rodoviária muito da caidinha. Para quem já esteve por lá durante a época da rodoviária, descobre que  o museu não não poderia ter sido colocado em um lugar melhor! 

O museu tem a intenção de contar um pouco da história do Rio de Janeiro, seus conflitos, desafios e expectativas, além de introduzir a arte no ensino público.

O museu está instalado em dois prédios interligados e totalmente reformados, um em estilo modernista, onde antes funcionava a rodoviária, e o outro, o Palacete Dom João VI, em estilo eclético e tombado pelo patrimônio histórico, os dois são unidos pelo topo por uma bela e única cobertura em forma de onda. 

Eles não estão somente interligados somente pela cobertura, uma grande praça no térreo do museu também os une, além de uma passarela suspensa.  
Essa junção de estilos, o modernista e o eclético, gerando um claro contraste, além da cobertura em forma de onda, foi o grande barato da arquitetura do museu, ficou visualmente impecável!

O palacete abriga as exposições, e o prédio modernista, onde funciona a "Escola do Olhar", com foco na formação de educadores da rede pública de ensino.
  
Dica: aconselho fortemente que você venha de transporte público, de preferência de metrô, desça na estação uruguaiana, siga pela  Avenida Rio Branco sentido norte, até a Praça Mauá.  

Se você for de carro, terá grandes dificuldades para estacionar, ou pagará uma pequena fortuna para isso.  

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Para minha grata surpresa, em um sábado de sol escaldante, o museu estava relativamente cheio (provando que no Rio exite vida além da praia).

Logo na entrada, o museu surpreende pela beleza arquitetônica, além de estar tudo muito bem cuidado. 

Uma grande praça, no térreo, nos convida a bater papo, sentar e admirar o museu já do lado de fora!   

Também no térreo, uma linda loja vende produtos assinados por artistas, uma boa parte com  tema do Rio. Ao lado da loja, um café, que serve até algumas comidinhas, serve para iniciar ou finalizar seu passeio.

Dentro do museu é permitido fotografar, desde que sem flash, além de possuir wi fi no salão de exposições.

Nossos filhotes são muito bem vindos ao museu, que possui, inclusive, carrinhos de bebê à disposição, além de possuírem cadeiras de rodas para os que precisarem.


Se sua bolsa for maior  que 35 cm de largura ou altura, você deverá usar o guarda-volumes, gratuito e localizado no térreo do museu, ao lado da bilheteria. 









Café Cristóvão, no térreo do museu:


Loja com artigos assinados por artistas, ao lado do café:




A visita começa pelo 6º andar do prédio modernista (tem elevadores), e um mirante com uma futura bonita vista parcial da Baía de Guanabara.  

A vista sempre será parcial, pois o prédio modernista, onde está localizado o mirante, fica atrás do palacete, ficando a vista obstruída pelos adornos da cobertura do prédio em estilo eclético. 

Provavelmente, por ser um prédio com importância histórica, tombado pelo patrimônio histórico, não tenham liberado a construção do mirante por lá; só vejo essa resposta para não terem feito o mirante com uma vista melhor, apesar de ter achado  a vista bonita.

Com o término das obras do Porto Maravilha, a vista lateral deve ficar ainda mais bonita.

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Vista frontal do mirante para a Baía de Guanabara:


Obras de arte feitas nas paredes; a de baixo com técnica de descascamento, retratando um morador do Morro da Providência.


Dá para acreditar que essa obra foi  feita com papel picado?


Restaurante Mauá, no mirante do museu: comida com vista bonita, uma das maravilhas do Rio!


Escada para descer do mirante:


Visitei três exposições, a primeira: Do Vallongo à Favela, retrata a história dos bairros da Saúde e da Gamboa, na zona portuária do Rio, e como eles foram se transformando em periferia, a desigualdade entre as partes da cidade, o surgimento da primeira favela.



Instrumento de tortura e castigo utilizado nos escravos.



Palavras do poeta Gentileza na antiga perimetral. 


A segunda exposição: Pororoca - A Amazônia no MAR, apresenta obras de artistas contemporâneos que vivem ou atuam na região amazônica, com documentos e artefatos que representam a região.


Brinquedos utilizado  na região:



Batedeira de Açaí:


 

A última exposição: Há escolas que são gaiolas e há escolas que são asas, nos mostra através de documentos, obras de arte e projetos educacionais, os desafios enfrentados pela educação, pela arte e pelo museu.


Para fechar seu passeio pelo Centro com chave ouro, que tal uma visita a Confeitaria Colombo, com toda sua tradição e delícias?  O próximo post te conta tudo sobre mais essa relíquia do Rio...


Endereço do museu: Praça Mauá, 5 - Centro do Rio.
Tel: 21 3031-2741
Funcionamento: teça-feira das 10 às 19 horas e de quarta a domingo das 10 às 17 horas.

Ingressos: gratuito para todos às terças-feiras.
Geral: R$8,00  e meia: R$4,00.

Meia entrada: 
Pessoas com até 21 anos;
Estudantes de escolas particulares;
Estudantes universitários;
Servidores públicos da cidade do Rio de Janeiro.

Gratuidade:
Pessoas com mais de 60 anos;
Crianças até 5 anos;
Professores da rede pública;
Funcionários de museus;
Vizinhos do MAR;
Guias de turismo;
Grupos em situação de vulnerabilidade social em visita educativa.

*Todos devem apresentar documentação para terem direito a gratuidade.
Se tiver alguma dúvida, tire aqui.


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Patricia Tayão.
Fotos: Patricia Tayão.