Buenos Aires "cambio, cambio, pago más"




Estivemos em Buenos Aires em janeiro de 2013. Existe uma frase que diz que BAs é "a capital de um Império que nunca existiu." Muito apropriado. A arquitetura européia, com traços de uma opulência passada, contrasta com a impertinência dos cambistas informais na Calle Florida, oferecendo "cambio, cambio" a cada três metros.




Não que  eu tenha achado um mau passeio, muito pelo contrário. Ficamos no centro da cidade, num apartamento de temporada alugado para turistas na rua Esmeralda. Dali, batíamos perna pelo Centro, eu sempre atrás de lojas de velharias e LPs (achei várias lojas de bolachões, principalmente na Galeria na Av. Corrientes , 1246.

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Como todos dizem, a  comida de BA é ótima na maioria dos lugares. Perto de nós, havia um restaurante italiano bem simpático, que nosso filho adorou, o Broccolino. Comida  gostosa com preços honestos. Também jantamos em Puerto Madero algumas noites, principalmente no Bahia Madero, com sua picanha, que Isaac aprendeu a pedir ao garçom, "jugosa" (suculenta, sangrando).



Ainda sobre restaurantes, um que todo mundo recomenda e que nós experimentamos: Parrilla La Cabrera, em Palermo Viejo. A carne (nem precisa de comentário) vem com vários acompanhamentos em pequenos potinhos afrescalhados, mas bem saborosos. Nem é preciso pedir entrada, mas encaramos antes umas empanadas. Falando em empanadas, não deixe de conhecer outro bem recomendado, o El Sanjuanino, na Recoleta, experimentamos várias empanadas e encarei um chorizo com panceta .




A Recoleta é o bairro mais chique de BAs, onde fica o cemitério das "celebridades" políticas da Argentina (visitamos, apesar dos protestos da Patricia, gostei muito), porém, prefiro mesmo é o centro de Buenos Aires, com sua decadência chique (visite a Galerias Pacifico e compare com seu entorno, cheio de cambistas, prédios decadentes e moradores de rua), Isaac e eu fotografamos muitos aqueles prédios, quase morremos de tanto andar da Esmeralda até a Plaza de Mayo e o Café Tortoni (a Colombo deles, mal comparando) com sua memorablia da época de Gardel e do início do século 20.

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Sobre os preços, Buenos Aires é uma cidade cara, só o taxi é barato. Com a disparada louca da moeda americana no paralelo na Argentina, vale a pena levar dólar; lojas e restaurantes aceitam como pagamento, com cotação mais favorável que a oficial. E, pra quem não é metido a enólogo (daqueles que reconhecem aromas de baunilha e frutas brancas na safra de 2002), compra-se bons vinhos até nas lojas compactas do Carrefour (tinha uma no lado de nosso prédio).
Espero voltar lá, principalmente se o dólar bater uns 15 pesos...




 Alguma dicas úteis:

Câmbio: é mais vantajoso trocar no paralelo, mas o risco de receber  dinheiro falso é grande, então o melhor é  procurar lojas e restaurantes que aceitem a moeda como pagamento e perguntar qual a cotação. Se tiver mais cara de pau, procure o dono de alguma lojinha ou pequeno restaurante, aposto que ele troca pra você.





Para translado do aeroporto de Ezeiza para o centro de Buenos Aires, usamos o serviço de transporte da Ecilla de Souza,  uma brasileira que mora em Buenos Aires O email dela é: brasiltransferba@gmail.com. Sai mais barato e é mais confiável que outros taxistas (ela tem alguns táxis a serviço dela). Será que alguns deles poderiam trocar moeda? Aposto que sim.




Para fazer um city  tour, use o Bus Tour. É caro, mas você roda pelos principais pontos (Plaza de Mayo, Rosedal, Caminito, La Boca, total de uns 20 pontos de interesse), com fones de ouvido para receber informações sobre os pontos turísticos (com canal em Português).Você pode embarcar e desembarcar em qualquer das paradas, sem limite. Se tens filho fanático por futebol, como Isaac, não deixe de descer no estádio do Boca Juniores para tirar foto no campo.
















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Eduardo Freitas
Fotos: Eduardo Freitas.